Gripe suína, a bola da vez

Com mais de 5 mil casos espalhados por todo o mundo, segundo Organização Mundial da Saúde (OMS), o novo vírus A (H1N1), mais conhecido como gripe suína, já levou 61 pessoas a morte e uma infinidade infectadas. O vírus que saiu do México, se disseminou por várias partes do mundo em menos de um mês, deixando a todos assustados.

Nós, brasileiros, soubemos por intermédio dos noticiários que jorraram (e continuam jorrando) em nossos televisores e telas de computador, inúmeras informações, em algumas vezes exageradas. Muitas destas informações são dadas diariamente, por meio de jornais diários, revistas e rádios, mas é preciso selecionar as informações para não caie no desespero.

Se o Brasil está preparado para enfrentar essa doença, é bom que tenhamos os pés no chão. Sendo assim não há espaço para desespero e não é qualquer informação que vai deixar você de cabelo em pé.

Como sempre faço, estava dia desses, ‘sapeando’ por inúmeros sites e lendo alguns textos informativos em jornais impressos, assim cheguei a seguinte conclusão. Os suportes midiáticos, muitas vezes, extrapolam, o permitido. Há algumas semanas, em um jornal local, a manchete dizia que um francano era suspeito de estar contaminado com o novo vírus. O jovem ficou em observação por alguns dias em um hospital da cidade, mas o quadro não evoluiu e chegaram a conclusão que não se passava da nossa antiga e conhecida gripe.

Aí, meu caro leitor, eu te pergunto. Mais vale uma manchete lúcida ou uma que atenda os anseios da linha editorial do veículo? O que quero dizer é que os veículos de comunicação não esperam ter a absoluta certeza das informações, para depois publicá-las. Talvez seja para não perderem a oportunidade de noticiarem primeiro e não perderem o tão esperado furo de reportagem. Com isso acabam alarmando a população sem necessidade, como foi o caso que citei acima.

Enfim, como a gripe suína é a bola da vez, a mídia chega sempre com sede ao pote e acaba se lambuzando, cansando a cada um de nós com seus exageros. E essa não é a primeira vez. Quem não se cansou de tanto ouvir sobre o caso Isabela, Eloá e por aí vai...

Durante semanas, casos como esses aí foram explorados pelos noticiários e hoje ninguém mais ouve falar deles.