quarta-feira, 27 de maio de 2009

No trânsito

Por qual motivo você acha que os motoristas de Franca não sabem dirigir?
Pergunta difícil né?


O comportamento dos francanos no trânsito, ou melhor, o mau comportamento, muitas vezes é resultado da falta de educação dos condutores. Como se não bastasse a falta de responsabilidade de muitos, ainda temos que conviver com atitudes que ... tenham a santa paciência, nem vamos comentar. Como esse é um blog com conteúdo jornalístico observamos o cotidiano das ruas de Franca e trouxemos exemplos:

Vai dizer que você nunca viu um motorista francano jogar papel para fora da janela ou palito de sorvete, bituca de cigarro. Motoristas e cobradores de ônibus circulares, então, merecem destaque, péssimo exemplo;

Aqui não é como a capital paulista em relação aos xingamentos no trânsito, mas seria inteligente se cada um contasse até 1000 para não cair nessa tentação;

Buzina: NÃO, ela não é um mero acessório e sim um equipamento obrigatório e, justamente por isso, deve ser usada quando necessário. Buzinar para uma mulher bonita e siliconada não é uma das instruções do manual;

É uma folga achar que é direito dos pais fazer fila dupla ou tripla na porta das escolas na hora de buscar os pimpolhos. O código de trânsito vale para todas as pessoas e lugares, independente do horário;

Ultrapassar pela esquerda os carros que estão na fila e, depois, querer que os outros ainda o deixem voltar como se nada tivesse acontecido. Aí não rola. Você ainda tem dúvida de que um pouco mais de educação faria toda a diferença no trânsito francano?

Faça o teste.






quarta-feira, 20 de maio de 2009

ÃHN ?!


Seria difícil precisar quantas palavras ouvimos por dia, mas é bem provável que algumas delas chamem muito a nossa atenção - quase sempre por serem extensas, estranhas demais e, aparentemente, impossíveis de se entender. Bobagem! Etimologicamente (= originalmente)falando não passam de termos aglutinados (= somados), muitas vezes de origem grega. Veja alguns exemplos:

* arteriosclerose: αρτηρία = artéria + σκληρός = duro. Condição médica onde existe o endurecimento e espessamento da parede das artérias, o que provoca distúrbios arteriais.

* cinematógrafo: κινηµατο = cinemat(o) = movimento + γράφω = grafo/escrever. Aparelho inventado pelos Irmãos Lumière que permite armazenar movimentos e depois
reproduzi-los projetando estas imagens em uma parede, por exemplo.

* eletrocardiograma: έλεκτρον = elektron, âmbar, amarelo + καρδιά = cardio, coração + γράµµα = grama, letra. Exame cardiológico que registra a variação dos
potenciais elétricos do coração.

* atazagorafobia: do grego φόβος = medo / = medo de ficar esquecido ou ignorado.

* gimnospérmicas: γυµνός = gimnos, nu + σπέρµα = spermos, semente. Plantas vasculares com sementes desprotegidas, inseridas em espécies de pinha.

* hermafrodita: ερµαφρόδιτο = filho de Hermes + Ερµής = e de Afrodite. Segundo a mitologia grega, a união desde rapaz com a ninfa da fonte de Sálmacis, que obteve dos deuses o poder de unir-se a ele já que recusou a banhar-se com ele.

Viu. Não foi tão difícil assim!
Foi?

terça-feira, 12 de maio de 2009

Blogs, o seu espaço na internet






Um boom aconteceu nos meios de comunicação on line. A era dos blogs chegou. Claro que as pessoas continuam lendo revistas e jornais impressos, assistindo TV, mas não dispensam outros meios que oferecem informação diferente sobre os mais variados assuntos. Assim como a abordagem, a opinião do autor do texto é implícita em cada frase, diferenciando dos outros meios de informação.

Há blogs de diversos temas e há também diversos temas em um só blog. Os blogueiros não economizam em informações e assuntos como economia, política, sexo, esporte, maternidade, moda, religião, enfim, há um especialista (ou curioso) em cada área.

Além da facilidade de criar um, o blog chama a atenção pela expansão no meio on line. Grandes páginas pessoais do Brasil são visitadas milhares de vezes por dia, devido aos seus textos polêmicos e, inclusive, informações exclusivas.

Para ter um blog não é preciso ter poder, trabalhar em grandes veículos midiáticos como TV e revista; para expor suas ideias nele, o autor precisa apenas ter contato direto com o leitor. Com ele o autor pode expressar o que quiser, sem medo de ser punido ou reprimido. Com o blog, o autor pode sair do anonimato e ganhar o mundo, afinal, a Internet garante essa façanha.

Com toda essa interatividade, cada um exerce seu lado jornalista. Mas é interessante pensar o quanto os blogs contribuem para os profissionais jornalistas. Aí entramos em uma outra questão que trataremos em um outro post.

Se você ainda não tem, crie o seu e se divirta com o devaneio das palavras e o espaço que é só seu.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Violência



Dia atrás, em mais uma das inúmeras reflexões que as donas deste blog empreitavam, surgiu o assunto do novo post: violência. Tema que faz parte do nosso dia a dia como cidadãs e como estagiárias de uma redação de TV local.

Desde começo do nosso estágio tivemos que aprender a lidar com os chamados factuais. Mortes, acidentes graves, prisões de assaltantes e traficantes, assaltos a mão armada, enfim retratos da vida real em abundância choviam em nossos dias - e ainda chovem. Muitos desses casos nos assustaram no início, mas tivemos que aprender a encarar isso com olhos "profissionais". Sem medo do feio. Sem medo do terror. Mas a coisa é um pouco mais delicada e difícil de engolir - ainda estamos deglutindo.

Esses dias uma de nós estava no ônibus e ouviu duas senhoras conversando também sobre este assunto, mais especificamento sobre a violência em nosso município - Franca SP. Uma dizia a outra como ela deveria se precaver para não ser assaltada. Dava dicas como aquelas de especialistas alertando para que ela não viaje e deixe a casa sozinha. Ela desabafou, disse que não temos mais a paz de antigamente e colocou toda sua experiência na roda. Aquela senhora tem razão.

Mas o que fazer para enfrentar a violência que entra em nossa porta sem bater? Afinal, é preciso fazer algo. Em tempos de ganância financeira e drogas espalhadas por todos os cantos, há muito o que temer.

Perguntas iguais a essas nos fizemos durante essa reflexão, mas não conseguimos chegar a nenhuma resposta comum ou válida. Só encontramos precauções e não soluções. O que podemos adiantar é que seria bom que ao chegar em casa você olhe para todos os cantos; ao sacar dinheiro fique esperto (a) para não cair em nenhum golpe e quando viajar não deixe nenhuma luz acesa dia e noite. Evite andar sozinho (a) na rua de madrugada. Enfim, não podemos deter a violência, mas temos a chance de não dar mole para que ela aconteça.