quinta-feira, 7 de maio de 2009

Violência



Dia atrás, em mais uma das inúmeras reflexões que as donas deste blog empreitavam, surgiu o assunto do novo post: violência. Tema que faz parte do nosso dia a dia como cidadãs e como estagiárias de uma redação de TV local.

Desde começo do nosso estágio tivemos que aprender a lidar com os chamados factuais. Mortes, acidentes graves, prisões de assaltantes e traficantes, assaltos a mão armada, enfim retratos da vida real em abundância choviam em nossos dias - e ainda chovem. Muitos desses casos nos assustaram no início, mas tivemos que aprender a encarar isso com olhos "profissionais". Sem medo do feio. Sem medo do terror. Mas a coisa é um pouco mais delicada e difícil de engolir - ainda estamos deglutindo.

Esses dias uma de nós estava no ônibus e ouviu duas senhoras conversando também sobre este assunto, mais especificamento sobre a violência em nosso município - Franca SP. Uma dizia a outra como ela deveria se precaver para não ser assaltada. Dava dicas como aquelas de especialistas alertando para que ela não viaje e deixe a casa sozinha. Ela desabafou, disse que não temos mais a paz de antigamente e colocou toda sua experiência na roda. Aquela senhora tem razão.

Mas o que fazer para enfrentar a violência que entra em nossa porta sem bater? Afinal, é preciso fazer algo. Em tempos de ganância financeira e drogas espalhadas por todos os cantos, há muito o que temer.

Perguntas iguais a essas nos fizemos durante essa reflexão, mas não conseguimos chegar a nenhuma resposta comum ou válida. Só encontramos precauções e não soluções. O que podemos adiantar é que seria bom que ao chegar em casa você olhe para todos os cantos; ao sacar dinheiro fique esperto (a) para não cair em nenhum golpe e quando viajar não deixe nenhuma luz acesa dia e noite. Evite andar sozinho (a) na rua de madrugada. Enfim, não podemos deter a violência, mas temos a chance de não dar mole para que ela aconteça.

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